3 de julho de 2013

PLANETA JÚPITER

  • Rotação: 9 horas 54 minutos
  • Translação: 12 anos
  • Diâmetro: 142984 km
  • Temperatura: -121 C
  • Gravidade: 22.88 m/seg^2
  • Luas: 63 confirmadas

  • Composição da atmosfera: Hidrogênio, Hélio e amônia
    Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar e tem 1.300 vezes o tamanho da Terra, mas sua massa é de somente 318 vezes maior.
    Além da Grande Mancha Vermelha e seus 4 grandes satélites, o plnaeta também apresenta anéis.
    Júpiter tem composição química muito parecida com a do Sol, composto de 86% hidrogênio e 14% de hélio e só não é uma estrela porque sua massa não é suficientemente grande para elevar a pressão e a temperatura dos gases e causar a fusão necessária à reação nuclear, similar ao que ocorre no Sol.
    O núcleo de Júpiter é muito quente e libera 3 vezes mais calor do que recebe do Sol.

    Atmosfera Jupiteriana
    A atmosfera apresenta traços de metano, vapor de água, amônia e substâncias sólidas. Quantidades ínfimas de gás carbônico, etano, gás sulfídrico, neon, oxigênio e enxofre também já foram detectadas.
    Outro gigante gasoso, Saturno, tem composiçao semelhante à de Júpiter, mas Urano e Netuno têm muito menos hidrogênio e hélio.
    Júpiter faz parte do conjunto de planetas gasosos ou jovianos e possui uma enorme quantidade de furacões, vistos como manchas. Entre esse furacões se destaca a Grande Mancha vermelha, uma tempestade maior que a Terra e observada há mais de 300 anos.
    Foi através das manchas jupiterianas que os astrônomos conseguiram determinar seu período de rotação, de 09h54m.
    Sua atmosfera tem padrão conflitante, com nuvens que se deslocam em diferentes direções em diferentes latitudes. Ess interação conflitante de circulação causa tempestades que podem atingir até 600 km/h.
    É interessante notar que a rotação da atmosfera de Júpiter é 5 minutos mais rápida na região equatorial que na polar. Esse fenômeno foi notado pelo primeira vez em 1690 pelo astrônomo italiano Giovanni Cassini.
    A presença de amoníaco e de metano indicam a ausência de oxigênio livre, já que o oxigênio normalmente destrói esses elementos.

    Superfície de Júpiter
    Não se sabe se existe de fato superfície sólida em Júpiter. O que se observa é somente sua atmosfera.
    Nas décadas de 40 e 50 verificou-se que a baixa densidade do planeta e a predominância de hidrogênio e hélio revelam uma composição semelhante à do Sol.
    Tomando-se por base as propriedades desses dois elementos, há a hipótese de que o interior do planeta seja líquido nas camadas mais externas e sólido no núcleo, devido à crescente pressão com a diminuição da altitude, e que chega a dez milhões de atmosferas e uma temperatura de 68 mil Kelvin.

    Nestas condições o hidrogênio adquire propriedades metálicas, deixando elétrons livres no meio plasmático, o que produz grandes correntes elétricas que geram o poderoso campo magnético do planeta. As perturbações nesse campo produzem ondas de rádio, fazendo de Júpiter o segundo maior emissor dessas radiações depois do Sol.
    As informações sobre o interior do planeta são bastante precárias, mas as poucas existentes deram aos cientistas a base para a elaboração de uma teoria sobre a composição do seu interior.
    Essa teoria alega que o núcleo do planeta é formado por rochas e gelo e que correspondem a 4% ou 5% de sua massa total.
    O núcleo seria circundado por uma camada de hidrogênio líquido metálico com espessura de mais de 40 mil km, além de uma terceira camada circundando a anterior composta de hidrogênio e hélio líquidos.
    A alta temperatura do centro não permite que o hidrogênio se solidifique, por isso a camada de hidrogênio metálico está no estado líquido e esta passa para o estado líquido-molecular quando a pressão cai abaixo de três milhões de atmosferas.

    Campo Magnético
    Devido a rápida rotação, a camada de hidrogênio metálico movimenta-se, provocando a circulação de correntes elétricas geradas pelos elétrons livres.
    Essas correntes formam um intenso campo magnético, que se propaga por todo o espaço ao redor de Júpiter, atingindo até 100 raios planetários na direção do Sol. No lado oposto, a calda magnética chega a atingir 700 milhões de quilômetros de comprimento.
    Esse intenso campo é 14 vezes maior que o da Terra e está inclinado 11 graus com o eixo de rotação.

    Os anéis de Júpiter
    Os anéis de Júpiter foram descobertos somente em março de 1979, através da sonda norte-americana Voyager I, que constatou-se ser um sistema de anéis de partículas sólidas que circundam o planeta na região equatorial.
    A faixa principal do anel tem aproximadamente 6.800 km de largura e está a 50 mil km acima das camadas de nuvens superiores do planeta.
    Os anéis são praticamente impossíveis de se observar da terra devido à baixa densidade das partículas que o compõe, aliado ao forte brilho do planeta. Mesmo assim, quatro dias após sua descoberta pela Voyager e conhecendo-se as condições atmosféricas ao seu redor, os anéis puderam ser detectados a partir de observações terrestres.

    Muitas Luas
    A gigantesca dimensões do planeta e as diversas luas que giram ao seu redor lembram um sistema solar em miniatura.
    Em 15 de Maio de 2003, Scott Sheppard publicou na revista científica Nature a descoberta de mais 23 novos satélites, o que aumentou o total de satélites conhecidos para 61. Atualmente (2009), Júpiter tem 63 satélites conhecidos.
    As principais luas, em ordem de distância, são: Io, Europa, Ganimedes e Calisto.
    Fonte: apollo 11
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